Opkrieka Juruna Xukuru

ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UM INDIVIDUO OU DE UM GRUPO, UMA LINGUAGEM QUE SE MANIFESTA COMO MEIO DE EXPRESSÃO, E ASSIM SE CONSTRÓI A CULTURA QUE SÃO OS COSTUMES E TRADIÇÕES E OS MEIOS PELA QUAL SÃO SOCIALIZADOS NA COMUNIDADE E QUE CONSTRÓI VALORES HUMANOS DE UM POVO OU DE UMA NAÇÃO.

sábado, 4 de agosto de 2012

Arte tradicional Xukuru

A barretina como os Xukuru  dizem, fabricado com palha, usado nas festas e rituais, também foi usado pelos janduin do Rio grande do Norte, retratado pelo o holandês Albert Eckout, que pintou Janduin no seculo 17.  Os Xukuru com a sua educação diferenciada, estão ensinando a sua cultura e as artes dos antigos para os opipe(crianças), para não se perca ou esquecida da sua cultura milenar.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Canguaretama Rio grande do Norte

Juruna, Luci, Kyalonã

Dia 28 viajamos para o Rio Grande do Norte, numa cidadezinha chamada Canguaretama, numa  comunidade indígena Catu dos Eleoterios, passamos o fim de semana com a família de Vando Potiguara um das lideranças da comunidade, Luci uma grande pesquisadora e defensora dos direitos indígenas, também como arquio-loga fez grandes descobertas em recife, Luci e Kyalonã duas defensoras dos direitos indígenas ficou encantadas com o local e as pessoas e as historias de catu.
Kyalonã, Vando Potiguara,Juruna, Tia de vando e Luci.

De olho na Cultura

Mãe do Cacique Manuel, juruna, vando potiguara,Cacique Manuel potiguara, Luci e Kyalonã.


Dia 28 de Julho, grande encontro com os Potiguara de Catu dos Eleoterio e os Potiguara de Sagi, Vando Potiguara de Catu nos convidou para ir na aldeia dos parentes, Potiguara de Sagi, fomos ao encontro, Sagi é uma praia, linda, onde os potiguara ainda com a sua cultura da pesca antes da invasão portuguesa, um amigo que veio com agente estava bastante doente, a mãe do cacique Manuel(manuelzinho) potiguara de Sagi, uma grande rezadeira, tradição que passa de geração em geração, grande sabia dos potiguara de SAgi, benzeu o amigo que sentiu-se muito bem...ela nos contou sobre a sua historia de rezadeira na comunidade, hoje em dia muito agora prefere ir ao hospital e tomar remédio industrial, isso faz com que a cultura seja esquecida e isso faz uma perca das tradições da comunidade.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cultura e a Língua de um povo chamas esquecido

Francisco de Assis Araújo
Chicão 
Cacique do Povo Xukurú desde 1986, assassinado 20.05.1998.
Historia de um povo, antiguidade da nação de um Brasil que não era Brasil, de povos de diferentes famílias, de línguas, de cultura...Povos Tupis e Tapuyas,de caboclos brabos, de guerreiros, festeiros, de tradições, muitos de hoje não conhecem, sim, no litoral domínio dos tupis, das matas os tapuyas, de grandes caçadores e guerreiros que português nunca viu, de grande fé, de uma força descomunal de por medo até em um animal. Sim, estou falando dos Tapuyas Tarariu, que tinha uma língua diferente, estranha até para os aliados dos portugueses, Draruke que lutou ferozmente contra os portuguese, temido rei Janduin. Camutin o seu filho, lutou com a sua aliança com outros tapuyas, e conhecido como o Rei Canindé, fez o rei de Portugal tremer e assinar um tratado de paz para o seu povo,deu uma pausa na guerra no ano de 1720. Não estou aqui pra falar sobre os heróis tapuyas,e sim de mostrar um pouco de seu vocabulário, de sua língua antes desconhecido.  Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ato publico e a marcha Xukuru do Ororubá

Depois da Assembleia Xukuru do Ororubá, que aconteci todos os anos nos dias 17 a 19 de maio, no dia 20 de maio, o povo Xukuru vão para aldeia pedra d`agua para prestar as considerações ao grande cacique Xikão, que foi assassinado em 1998 no bairro xukuru em Pesqueira-PE, as 14h os xukuru desci a serra numa marcha nos cânticos xukuru até no bairro onde o lider foi assassinado, lá o cacique Marcos faz o seu discurso de esperança e de luta do seu povo,"diga o povo que avance, e avançaremos", grito de guerra, de esperança com apoio dos encantados e a nossa Mâe Tamain.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Assembleia Xukuru do Ororubá

Uma caravana de Recife,com pessoas de vários movimentos sociais foram para a Assembleia Xukuru do Ororuba, que acontece anualmente no mês de maio de 17 a 19, em uma das 24 aldeias que existe na Serra Do Ororubá,no dia 20 tem a missa para o grande Cacique Xikão que foi tombado no ano 1998,e a pois da caminhada o Cacique Marcos faz um ato público, neste ano foi realizado na aldeia Capim de Planta. A temática desse ano foi o Bem Viver, é um projeto do grupo Jumpaco, esse projeto se deu no início de 2011, e no ano 2012 foi apresentado as propostas para votação , foi formado vários grupos de trabalho nos dias 18 e 19, quando discutiam sobre educação,saúde,renda familiar e o meio ambiente.
E Sra Bernadete lopes também esteve na Assembleia, conheceu o povo e as Lideranças Xukuru, ela lembrou do Cacique Xikão, ela o conheceu o inicio da luta do grande guerreiro.

Brobo

Juruna Xucurú(Ridivanio P. Silva) coletou dos velhos de Pesqueira, um breve vocabulário e alguns elementos gramaticais do que resta do idioma falado no País dos Tapuias, visitado em 1647 pelo holandês Roloux Baro. Sua capital fica no local da atual cidade de Açú, no RN e o seu chefe supremo se chamava Drarúgh (Nhanduí). Sua tribo era a dos trarariús, e seus aliados era os curemas, pêgas e xucurús. Aucides Sales auxiliado por Bruno Macêdo botaram o vocabulário em ordem alfabética e a tradução guarani. Wagner Xucurú auxiliou o juruna na coleta e José Albano fez a revisão. A capa é obra de Raul Varela, usando uma xilogravura de Aucides de um desenho de Albert Eckoult. Falta as emendas do texto e a diagramação do material. Será então encaminhado à Editora Manibú da Fundação José Augusto, pelo Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine, onde está sedo produzida esta joia da cultura indígena Brasileira.
 Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.