Opkrieka Juruna Xukuru

ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UM INDIVIDUO OU DE UM GRUPO, UMA LINGUAGEM QUE SE MANIFESTA COMO MEIO DE EXPRESSÃO, E ASSIM SE CONSTRÓI A CULTURA QUE SÃO OS COSTUMES E TRADIÇÕES E OS MEIOS PELA QUAL SÃO SOCIALIZADOS NA COMUNIDADE E QUE CONSTRÓI VALORES HUMANOS DE UM POVO OU DE UMA NAÇÃO.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

dia 20 de Outubro de 2012

 No dia 20/11/12 Juruna e Kyalona estavam na UNICAP com os estudantes de Direitos,  foram convidados para da falar sobre os direitos indigenas, Valquiria (Kyalona) historiadora fez um resumo sobre os direitos que os indígenas tem e o caso dos Guarani kaiowa que são desrespeitados e que muitos indios estão sendo exterminados pelos os fazendeiros, lembrou da usina Belo Monte, e dos minérios que os megas empresários estão de olho.

Juruna xukuru falou sobre a historia do seu povo que sempre resistiu, falou sobre os tupis que foram exterminados e expulsos para o interior do brasil e ainda resistindo contra opressão dos brandos, e a longa jornada dos xukuru do rio Grande do Norte ate Pernambuco, o tratado que rei Kanide, o rei dos tapuyas fez com o rei de Portugal, um tratado de paz que anos mais tarde foi descumprido com a lei ponbalina, proibindo o índio deixa-se a sua cultura, sua língua, passando usa a cultura do branco, juruna falou também sobre o grande casique Xikão xukuru, como marti e grande guerreiro que se tornou exemplo para outros povos do nordeste.
Um ilustre Francisco oshaico um parente que veio do Peru, falou sobre o individualismo e que a população não tem mais o respeito, fraternidade e o amor com o próximo, isso precisa volta, o amor com o seu próximo e o crescimento espiritual.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Arma tapuya tarariu Janduin

Arma do grande Draruke(janduin), era o seu propussor chamada de azzagaia, o tapuya jogava a sua seta com o propulsor com tamanha força que transpassava o corpo do seu inimigo.
Arte  tapuya está registrada na pintura do holandes August Eckout, que retrata um tapuya tarariu Janduin do seculo XVII.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Parentes Tapuyas

Foi encontrado um povo inígena insolados , como veim eles parecem com os tapuyas dos janduin, eles amarram o penis como os janduins faziam no seculo XVII...

sábado, 4 de agosto de 2012

Arte tradicional Xukuru

A barretina como os Xukuru  dizem, fabricado com palha, usado nas festas e rituais, também foi usado pelos janduin do Rio grande do Norte, retratado pelo o holandês Albert Eckout, que pintou Janduin no seculo 17.  Os Xukuru com a sua educação diferenciada, estão ensinando a sua cultura e as artes dos antigos para os opipe(crianças), para não se perca ou esquecida da sua cultura milenar.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Canguaretama Rio grande do Norte

Juruna, Luci, Kyalonã

Dia 28 viajamos para o Rio Grande do Norte, numa cidadezinha chamada Canguaretama, numa  comunidade indígena Catu dos Eleoterios, passamos o fim de semana com a família de Vando Potiguara um das lideranças da comunidade, Luci uma grande pesquisadora e defensora dos direitos indígenas, também como arquio-loga fez grandes descobertas em recife, Luci e Kyalonã duas defensoras dos direitos indígenas ficou encantadas com o local e as pessoas e as historias de catu.
Kyalonã, Vando Potiguara,Juruna, Tia de vando e Luci.

De olho na Cultura

Mãe do Cacique Manuel, juruna, vando potiguara,Cacique Manuel potiguara, Luci e Kyalonã.


Dia 28 de Julho, grande encontro com os Potiguara de Catu dos Eleoterio e os Potiguara de Sagi, Vando Potiguara de Catu nos convidou para ir na aldeia dos parentes, Potiguara de Sagi, fomos ao encontro, Sagi é uma praia, linda, onde os potiguara ainda com a sua cultura da pesca antes da invasão portuguesa, um amigo que veio com agente estava bastante doente, a mãe do cacique Manuel(manuelzinho) potiguara de Sagi, uma grande rezadeira, tradição que passa de geração em geração, grande sabia dos potiguara de SAgi, benzeu o amigo que sentiu-se muito bem...ela nos contou sobre a sua historia de rezadeira na comunidade, hoje em dia muito agora prefere ir ao hospital e tomar remédio industrial, isso faz com que a cultura seja esquecida e isso faz uma perca das tradições da comunidade.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cultura e a Língua de um povo chamas esquecido

Francisco de Assis Araújo
Chicão 
Cacique do Povo Xukurú desde 1986, assassinado 20.05.1998.
Historia de um povo, antiguidade da nação de um Brasil que não era Brasil, de povos de diferentes famílias, de línguas, de cultura...Povos Tupis e Tapuyas,de caboclos brabos, de guerreiros, festeiros, de tradições, muitos de hoje não conhecem, sim, no litoral domínio dos tupis, das matas os tapuyas, de grandes caçadores e guerreiros que português nunca viu, de grande fé, de uma força descomunal de por medo até em um animal. Sim, estou falando dos Tapuyas Tarariu, que tinha uma língua diferente, estranha até para os aliados dos portugueses, Draruke que lutou ferozmente contra os portuguese, temido rei Janduin. Camutin o seu filho, lutou com a sua aliança com outros tapuyas, e conhecido como o Rei Canindé, fez o rei de Portugal tremer e assinar um tratado de paz para o seu povo,deu uma pausa na guerra no ano de 1720. Não estou aqui pra falar sobre os heróis tapuyas,e sim de mostrar um pouco de seu vocabulário, de sua língua antes desconhecido.  Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.