Opkrieka Juruna Xukuru

ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UM INDIVIDUO OU DE UM GRUPO, UMA LINGUAGEM QUE SE MANIFESTA COMO MEIO DE EXPRESSÃO, E ASSIM SE CONSTRÓI A CULTURA QUE SÃO OS COSTUMES E TRADIÇÕES E OS MEIOS PELA QUAL SÃO SOCIALIZADOS NA COMUNIDADE E QUE CONSTRÓI VALORES HUMANOS DE UM POVO OU DE UMA NAÇÃO.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Brobo

Juruna Xucurú(Ridivanio P. Silva) coletou dos velhos de Pesqueira, um breve vocabulário e alguns elementos gramaticais do que resta do idioma falado no País dos Tapuias, visitado em 1647 pelo holandês Roloux Baro. Sua capital fica no local da atual cidade de Açú, no RN e o seu chefe supremo se chamava Drarúgh (Nhanduí). Sua tribo era a dos trarariús, e seus aliados era os curemas, pêgas e xucurús. Aucides Sales auxiliado por Bruno Macêdo botaram o vocabulário em ordem alfabética e a tradução guarani. Wagner Xucurú auxiliou o juruna na coleta e José Albano fez a revisão. A capa é obra de Raul Varela, usando uma xilogravura de Aucides de um desenho de Albert Eckoult. Falta as emendas do texto e a diagramação do material. Será então encaminhado à Editora Manibú da Fundação José Augusto, pelo Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine, onde está sedo produzida esta joia da cultura indígena Brasileira.
 Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.

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