Opkrieka Juruna Xukuru

ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UM INDIVIDUO OU DE UM GRUPO, UMA LINGUAGEM QUE SE MANIFESTA COMO MEIO DE EXPRESSÃO, E ASSIM SE CONSTRÓI A CULTURA QUE SÃO OS COSTUMES E TRADIÇÕES E OS MEIOS PELA QUAL SÃO SOCIALIZADOS NA COMUNIDADE E QUE CONSTRÓI VALORES HUMANOS DE UM POVO OU DE UMA NAÇÃO.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cultura e a Língua de um povo chamas esquecido

Francisco de Assis Araújo
Chicão 
Cacique do Povo Xukurú desde 1986, assassinado 20.05.1998.
Historia de um povo, antiguidade da nação de um Brasil que não era Brasil, de povos de diferentes famílias, de línguas, de cultura...Povos Tupis e Tapuyas,de caboclos brabos, de guerreiros, festeiros, de tradições, muitos de hoje não conhecem, sim, no litoral domínio dos tupis, das matas os tapuyas, de grandes caçadores e guerreiros que português nunca viu, de grande fé, de uma força descomunal de por medo até em um animal. Sim, estou falando dos Tapuyas Tarariu, que tinha uma língua diferente, estranha até para os aliados dos portugueses, Draruke que lutou ferozmente contra os portuguese, temido rei Janduin. Camutin o seu filho, lutou com a sua aliança com outros tapuyas, e conhecido como o Rei Canindé, fez o rei de Portugal tremer e assinar um tratado de paz para o seu povo,deu uma pausa na guerra no ano de 1720. Não estou aqui pra falar sobre os heróis tapuyas,e sim de mostrar um pouco de seu vocabulário, de sua língua antes desconhecido.  Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ato publico e a marcha Xukuru do Ororubá

Depois da Assembleia Xukuru do Ororubá, que aconteci todos os anos nos dias 17 a 19 de maio, no dia 20 de maio, o povo Xukuru vão para aldeia pedra d`agua para prestar as considerações ao grande cacique Xikão, que foi assassinado em 1998 no bairro xukuru em Pesqueira-PE, as 14h os xukuru desci a serra numa marcha nos cânticos xukuru até no bairro onde o lider foi assassinado, lá o cacique Marcos faz o seu discurso de esperança e de luta do seu povo,"diga o povo que avance, e avançaremos", grito de guerra, de esperança com apoio dos encantados e a nossa Mâe Tamain.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Assembleia Xukuru do Ororubá

Uma caravana de Recife,com pessoas de vários movimentos sociais foram para a Assembleia Xukuru do Ororuba, que acontece anualmente no mês de maio de 17 a 19, em uma das 24 aldeias que existe na Serra Do Ororubá,no dia 20 tem a missa para o grande Cacique Xikão que foi tombado no ano 1998,e a pois da caminhada o Cacique Marcos faz um ato público, neste ano foi realizado na aldeia Capim de Planta. A temática desse ano foi o Bem Viver, é um projeto do grupo Jumpaco, esse projeto se deu no início de 2011, e no ano 2012 foi apresentado as propostas para votação , foi formado vários grupos de trabalho nos dias 18 e 19, quando discutiam sobre educação,saúde,renda familiar e o meio ambiente.
E Sra Bernadete lopes também esteve na Assembleia, conheceu o povo e as Lideranças Xukuru, ela lembrou do Cacique Xikão, ela o conheceu o inicio da luta do grande guerreiro.

Brobo

Juruna Xucurú(Ridivanio P. Silva) coletou dos velhos de Pesqueira, um breve vocabulário e alguns elementos gramaticais do que resta do idioma falado no País dos Tapuias, visitado em 1647 pelo holandês Roloux Baro. Sua capital fica no local da atual cidade de Açú, no RN e o seu chefe supremo se chamava Drarúgh (Nhanduí). Sua tribo era a dos trarariús, e seus aliados era os curemas, pêgas e xucurús. Aucides Sales auxiliado por Bruno Macêdo botaram o vocabulário em ordem alfabética e a tradução guarani. Wagner Xucurú auxiliou o juruna na coleta e José Albano fez a revisão. A capa é obra de Raul Varela, usando uma xilogravura de Aucides de um desenho de Albert Eckoult. Falta as emendas do texto e a diagramação do material. Será então encaminhado à Editora Manibú da Fundação José Augusto, pelo Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine, onde está sedo produzida esta joia da cultura indígena Brasileira.
 Português Tarairiú 'Água' Teu 'Fogo' Kiro-kia, intoá 'Pedra' Kebra 'Cabeça'kreká 'Cabelo'UNJ, avenco, 'Orelha'bandulake 'Olho' pigó, aço, aloji 'Nariz' Koroza, xinkri 'Boca' moz, opcome 'Dente' cidolé, juncredi 'Mão' koreké «Pé» Poya 'Homem' xenupre 'Mulher'moela, moéça, krippó,cruê 'Filho' ako 'Casa' sok(sekre,šekh) 'Comer' kringó 'Sono' gonyã Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké 'mão' (*-Ikra), e Poya 'pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiyo ), kringó 'comer' ( kringgo 'feed'), sok "casa" ( šekh ). Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororuba(sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a lígua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos. Opkrieka, Juruna Xukruru do Ororubá.

domingo, 22 de abril de 2012

OS 10 MANDAMENTO DO XAMANISMO

OS 10 MANDAMENTOS DO XAMANSMO 1°TRATE A TERRA E TUDO QUE PERTECE A ELA COM RESPEITO. 2°-MENTENHA-SE PERTO DO "GRANDE ESPÍTITO" 3°-MOSTRE GRANDE RESPEITO PELOS SEUS COMPANHEIROS(todos os seres) 4°-TRABALHE JUNTO PARA O BENEFÍCIODE TODA A HUMANIDADE. 5°-DÊ ASSISTÊNCIA E BONDADE ONDE QUER QUE SEJA PRECISO 6°- CUIDE DO BEM ESTAR DA MENTE E DO CORPO 7°-FAÇA O QUE VOCÊ SABE SER CERTO 8°- DEDIQUE PARTE DOS SEUS ESFORÇOS PARA UM BEM MAIOR 9°-SEJA HONESTO E VERDADEIRO O TEMPO TODO. 10°- ASSUMA RESPONSABILIDADE PELOS SEUS ATOS, SUAS ESCOLHAS AHOW!.........

quinta-feira, 29 de março de 2012

Indio Felipe Camarão


O índio Juruna do povo Xukurú faz a representação simbólica do índio Felipe Camarão

Nascido em nosso estado, o índio Poti é indicado para ser um dos heróis da pátria brasileira. A lei 6.176/2010 de proposição do Vereador Franklin Capistrano (PSB), institui o título de herói público municipal à Dom Antônio Felipe Camarão, nome que recebeu, este potiguar, no seu batismo católico ocorrido no dia 12 de junho de 1612. Pela sua luta contra os holandeses recebeu títulos e honrarias do governo espanhol.

O feriado estadual de 03 de outubro lembra o massacre de 33 católicos em Uruaçu, onde um pastor protestante degolou prisioneiros que se negaram a converterem-se ao protestantismo. Felipe Camarão tomou pra si a tarefa de vingar os mártires e veio ao Rio Grande do Norte, onde espalhou terror entre os holandeses, sendo, portanto lembrado nos terreiros de umbanda como o “Vingador”.

Guerreiro nunca derrotado comandou a ala direita das tropas brasileiras na primeira Batalha dos Guararapes ocorrida em 19 de abril (Dia do Índio) de 1648. Provando sua genialidade guerreira atraiu os europeus para uma cilada, trazendo-os para área de difícil manobra, levando-os à derrota de seu exército com cinco mil combatentes portando canhões, armas modernas, sapatos e roupas vistosos, bem pagos e bem treinados.

Os brasileiros (apenas dois mil) lutaram com armas precárias, descalços, sem salários com exército formado em sua maioria de índios e mestiços, tiveram apenas 200 mortos, enquanto os poderosos protestantes fugiram derrotados deixando dois mil cadáveres. Mesmo atacado de febre, Felipe Camarão combateu durante todo o dia, vindo a falecer em consequência deste esforço, que abalou sua saúde levando-o à morte em seu sítio, atual bairro da Várzea em Recife, no dia 24 de agosto de 1648. A fragorosa vitória brasileira, fez o nosso povo perceber que poderia vir a ser hoje, a poderosa e aclamada pátria brasileira.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Rei Kanidé


Os Canindés são associados aos janduís e aos paiacus, compondo grupos que descenderiam dos tarairus.
O nome dos Canindés está ligado a seu chefe histórico Canindé, mais importante na tribo dos janduís, que comandou a resistência deste povo no século XVII, o que forçou o Rei de Portugal à assinatura de um tratado de paz em 1692, tratado este que foi posteriormente descumprido pelos portugueses. Seus descendentes ficaram desde então conhecidos como Canindés em referência ao Histórico líder e à ancestralidade.
Os Canindés têm por tradição oral serem originários da área que compreende o atual município de Mombaça, tendo percorrido junto aos seus parentes Jenipapos-canindés trajeto pelas margens do rio Curu, passando por Quixadá entre os rios Quixeramobim e Banabuiú, até chegar às suas atuais terras.
A história dos Canindés é marcada desde tempos remotos por uma série de deslocamentos forçados.
Entretanto, conseguiram os Canindés manter laços de parentesco entre as duas comunidades que compõem o grupo entre o sertão central e a serra de Baturité.
A região das nascentes e margens do rio Curu e seus afluentes, bem como do os afluentes do Choró, era habitada por índios de origen Tapuia: Jenipapo, Kanyndé.
A partir do século XVII, os portugueses começaram a ocupar estas terras, via o sistema de sesmarias, para a criação de gado e a lavoura no ciclo econômico de carne de sol e charque.
Em 1775, o sargento-mor português, Francisco Xavier de Medeiros, estabeleceu-se às margens do Rio Canindé, e logo depois iniciou a construção de uma capela em honra a São Francisco das Chagas, que é o marco histórico e religioso de Canindé.
Esta capela ficou pronta em 1796, depois de disputas jurídicas e paralisações devido a Seca dos Três Setes (1777) e também a seca de 1793.
A primeira imagem de São Francisco, que veio de Portugal, é mais conhecida como São Francisquinho.
Os Canindés possuem forte cultura de caça herdada de seus antepassados.
Têm conhecimento de utilização de diversas armadilhas como o Quixó de Geringonça, que utilizam para capturar mocós, tejos, cassacos, pebas, veados, nambus, seriemas e juritis, tendo sempre o cuidado de não violar o período de gestação dos animais.
O respeito à sustentabilidade é passado de geração em geração visando à manutenção da caça através dos tempos.
Em 1996, foi aberto à visitação o Museu dos Kanindé, no qual merece destaque o trabalho em madeira com instrumentos de caça e dança, entre outros artefatos.
https://juremeironeto.wordpress.com/caboclo/reis-caninde/